Não se case só porque você está apaixonado!

Junior Meireles
5 de jul. de 2020
2 min de leitura

Atualizado: 16 de dez. de 2020

Eu estava apaixonado por Karolyn e sentia por ela algo que nunca tinha sentido por nenhuma outra garota. Quando nos beijávamos, era como uma viagem para o paraíso. Quando a via depois de uma longa ausência, eu realmente ficava todo arrepiado. Gostava de tudo nela. Gostava da maneira como olhava, da maneira como falava, de seu jeito de andar e fiquei especialmente cativado por seus olhos castanhos.

Não conseguia imaginar que outra mulher fosse mais maravilhosa do que ela. Acho que ela se sentia do mesmo jeito com relação a mim. Com todos esses pensamentos e sentimentos, tínhamos toda a intenção de fazer um ao outro feliz para o resto de nossa vida.

Nos casamos!

Mas apesar de tudo isso, depois de seis meses de casamento, ESTÁVAMOS OS DOIS MAIS INFELIZES do que jamais poderíamos imaginar.

Os sentimentos eufóricos desapareceram e, então, nos sentíamos machucados, com raiva, desapontados e ressentidos com os erros um do outro. Algo que não fomos capazes de prever quando estávamos “apaixonados”. Pensamos que as percepções e sentimentos positivos que nutríamos um pelo outro nos acompanhariam por toda a vida. Mas isso nunca acontece!

Sabe aquele formigamento que você sente quando está com a outra pessoa durante o namoro? Ele não é suficiente para tomar a decisão de se casar com essa pessoa.

Por favor, não me entenda mal.

Acho que o formigamento é importante. É um sentimento real, e sou a favor de sua continuidade. Mas ele não é a base para um casamento satisfatório. Não estou sugerindo que alguém deve se casar sem o formigamento. Esses sentimentos calorosos e estimulantes, o arrepio, aquela sensação de aceitação, a excitação pelo toque que leva ao formigamento, é como a cereja do bolo. E um bolo não é só uma cereja. É preciso muito mais que sentir o estomago formigar e estar apaixonado para tomar a decisão de se casar.

--------- Este é um trecho do livro: O QUE NÃO ME CONTARAM SOBRE CASAMENTO, MAS VOCÊ PRECISA SABER!

Vale muito a pena ler este livro.