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VOCÊ É OU NÃO É CAPAZ DE NAMORAR ALGUÉM QUE TEM FILHOS? – Parte 4

Atualizado: 7 de dez. de 2020

paz

orar alguém que tem filhos?

É importante que fique muito (mas muito) claro, que diante de toda a polêmica em torno de se é certo ou errado namorar alguém que tem filhos. E por não existir um ensinamento bíblico explicito sobre este assunto. Meu objetivo não é causar mais polêmica.


Desta forma, espero que fique claro que meu propósito nesta série de artigos não é dizer se é certo ou errado alguém namorar ou casar com uma pessoa que tem filhos.


Longe disto!


O que pretendo fazer é expor detalhes importantes que toda pessoa que deseja namorar ou casar com alguém que tenha filhos deve pensar antes de assumir esse compromisso.


Deste modo, ao expor tais detalhes, desejo que você tenha o esclarecimento necessário para tomar uma decisão responsável de namorar ou não namorar alguém que tem filhos.



A PERGUNTA MAIS IMPORTANTE:


Certamente, mais importante que a pergunta: “se é certo ou errado namorar alguém que tem filho?”, é a pergunta: eu sou ou não sou capaz de assumir um compromisso assim?


Veja o que Jesus ensinou:


“Qual de vós, desejando construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o custo do empreendimento, e avalia se tem os recursos necessários para edificá-la? Para não acontecer que, havendo providenciado os alicerces, mas não podendo concluir a obra, todas as pessoas que a contemplarem inacabada zombem dele, proclamando: ‘Este homem começou grande construção, mas não foi capaz de terminá-la!’” (Lucas 14.28-30).


No texto que lemos, Jesus está ensinando que devemos viver e fazer escolhas de maneira responsável.


Desta maneira, é importante avaliar cada situação a que nos propomos para saber se seremos ou não capazes de lidar com ela e com suas consequências antes de tomarmos uma decisão.


Caso contrário, se começarmos algo sem considerar cuidadosamente tudo que envolve tal coisa, seremos irresponsáveis, fracassaremos, as pessoas verão o nosso fracasso e zombarão de nós.


COMO ESTE ENSINAMENTO SE ENCAIXA NO NOSSO ASSUNTO?


Este ensinamento de Jesus se encaixa perfeitamente em nosso assunto. Afinal, muitos entram em relacionamentos com pessoas que possuem filhos sem levar em conta as implicações que envolvem esta decisão.


Agem de maneira irresponsável.


E acabam se separando mais tarde alegando que a culpa do divórcio foi algo relacionado aos filhos do parceiro.


Com toda a certeza, a culpa não foi do filho ou dos filhos do parceiro.


Mas da pessoa que sabendo que o parceiro tinha filhos, entrou no relacionamento sem considerar cuidadosamente se era ou não capaz de assumir um relacionamento nessas condições.


Portanto, se você deseja namorar, está namorando ou deseja casar com alguém que tem filhos, não se pergunte se é certou ou errado namorar quem tem filhos.


Mas, acima de tudo, pergunte a si mesmo, se você é ou não é capaz de assumir o compromisso com alguém nessa condição.


Certo?


Para ajudar você a entender se é ou não capaz de entrar em um relacionamento com alguém que tem filhos, separei algumas informações iniciais que devem ser consideradas.


Falarei em novos posts detalhadamente sobre cada ponto, mas acredito que uma avaliação panorâmica seja importante, vejamos:






O QUE VOCÊ PRECISA SABER INICIALMENTE?


Existem questões que, no início de um relacionamento tendem a serem deixadas de lado, não serem consideradas ou discutidas e por esse motivo, mais tarde se tornam pontos de tensões com potencial de destruir o relacionamento.


Qualquer pessoa que seja honesta admitirá que todo relacionamento por si só, já enfrenta problemas.


E nesse sentido, se um relacionamento á dois já possuí um série de problemas.


Quando se trata de uma terceira pessoa no relacionamento, certamente, os problemas se intensificarão.


Ao ver a opinião das pessoas nos comentários da pesquisa que realizei para este artigo pude perceber que:


De modo geral as mulheres lidam melhor com o fato do homem ter filhos.


Talvez isto aconteça pelo fato de que no caso do homem que tem filhos, na maioria das vezes, o filho dele não vai morar na mesma casa que ela após o casamento.


No entanto, embora as mulheres aceitem com mais facilidade o fato de o parceiro ter um filho.


Elas têm (ou expressam) um pouco mais de dificuldade para aceitar que seu parceiro tem uma ex e que vai ter que lidar com ela por causa do filho.


Pude ver que as mulheres sofrem mais preconceito por terem filhos.


Se por um lado, elas aceitam com mais facilidade o fato do parceiro ter filhos. Por outro lado, elas sofrem mais quando são elas que tem filhos.


Mulheres na condição de mães solteiras ou divorciadas encontram mais dificuldade para encontrar um namoro, se casar e reconstruir sua vida amorosa.


A partir desta situação, podemos identificar a beleza dos mandamentos bíblicos criados por Deus para a mulher e passamos a enxergá-los, não como exigências pesadas, mas como muros de proteção que demonstram o cuidado de Deus para com elas.


Portanto, toda vez que a Bíblia expressa a vontade de Deus para a mulher, podemos ver Deus orientando e cuidando para que ela não sofra por suas atitudes e escolhas, mas para que viva no centro da vontade Dele.


Os homens possuem mais dificuldade para lidar com a ideia de uma parceira com filhos.


Parece com o que eu disse antes, mas, não é.


Antes eu disse que as mulheres sofrem mais preconceito.


Mas aqui quero dizer que os homens tem mais dificuldade para lidar com os filhos da parceira e explicar o possível motivo.


Além do machismo que é uma doença que precisa ser tratada.


Isto também pode ocorrer pelo fato de que na maioria das vezes, este homem terá que conviver na mesma casa que o filho da sua parceira.


Além disso, esse homem terá que lidar com a realidade de um pai biológico, muitas vezes ausente, que não supre as necessidades do filho, transfere a responsabilidade para ele e pega o filho no fim de semana para passear, tirar self e pagar de pai presente.


E tem mais, esse homem também terá que lidar com o dilema de autoridade – isto é, “até que ponto posso exercer autoridade sobre o filho de outra pessoa?”


É claro que as mulheres também lidam com esse dilema, mas ele é bem mais presente no caso dos homens.


Também percebi que é mais fácil lidar com os filhos do parceiro quando ele ainda é criança do que quando é adolescente ou jovem.


Quando os filhos do parceiro ainda são crianças é mais fácil conquistar o respeito e a admiração deles.


Há casos em que o padrasto é considerado pai ou a madrasta considerada mãe e os mesmos consideram o enteado com filho.


Nessas situações, por estarem presentes o padrasto ou a madrasta recebe uma importância até mesmo superior a importância do pai ou mãe biológica.


No entanto, isto se torna um grande desafio quando o filho é adolescente ou jovem, já tem suas próprias opiniões formadas sobre algumas coisas, está lidando com conflitos da juventude como a rebeldia e não aceita a autoridade do padrasto ou da madrasta.



Pude ver que filhos homens na idade da adolescência e juventude, possuem mais dificuldade ou se sentem menos confortáveis para lidar com a ideia da mãe colocando um outro homem dentro de casa.


É ai que muitas vezes surge um problema.


O homem é o chefe da casa, ele supre as necessidades de todos, mas não se sente respeitado pelo filho da parceira.


Neste cenário, pode ser que os dois não se deem bem e não saibam respeitar um ao outro.


Ao longo da minha experiência como conselheiro, vi muitos relacionamentos acabarem justamente por este problema.


Neste caso, se no namoro já existe alguma resistência ao relacionamento por parte do filho do parceiro.


É melhor investir em tentar conquistar este filho antes de decidir seguir em direção ao casamento.


Ou em alguns casos, se as tentativas de conquistar o filho do parceiro falharem, acho melhor terminar o relacionamento para evitar problemas maiores no futuro.


No próximo texto, vamos tratar sobre O CUIDADO COM A DEFRAUDAÇÃO EMOCIONAL AO SE RELACIONAR COM ALGUÉM QUE TEM FILHOS. Por isso, para você não perder este texto, sugiro que cadastre seu e-mail e assine nossa lista de notificações. Clique aqui


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